11 de agosto de 2008

ENTENDENDO A QVT - Qualidade de Vida no Trabalho


Entende-se que atualmente a necessidade de implementação de programas de qualidade de vida no trabalho é fundamental para o bom andamento das atividades empresariais. A promoção da saúde é feita através da criação de ambientes favoráveis para a manutenção do bem estar de vida dos colaboradores. É não é somente a classe proletária que demandam essas vertentes da gestão de recursos humanos: as pessoas alocadas em posições de gerenciamento e de destaque na empresa também sofre com os males das más condições de trabalho nas organizações.

Muito se pensa sobre a inclusão das relações humanas no contexto da estratégia das empresas em complemento ao empreendedorismo e tecnologia, auxiliam no desafio de competitividade. É a ampliação do conceito de recursos humanos envolvendo todas as pessoas ao redor de uma empresa, produto ou serviço. Clientes, fornecedores, parceiros, funcionários e colaboradores
A distância existente entre a vida pessoal e a vida profissional causa fatores considerados nocivos para os profissionais de qualquer organização.

O que se espera com a criação desses tipos de programa é a diminuição dos males causados pelo distanciamento entre a tranqüilidade de viver e as obrigações funcionais estabelecidas nas relações de trabalho.

Sugestões para ações a curto prazo:
- Abrir espaço para sugestões de melhoria de condições de trabalho;
- Estimular a prática da boa alimentação e de se fazer exercícios físicos regularmente;
- Estabelecer comissões de assistencialismo ao comportamento do trabalhador;
- Preservar a integridade física e moral dos empregados através de sistemáticas de relações pessoais;
- Observar ainda mais o ambiente de trabalho em relação à postura, conduta, movimentos, tempos e esforços;
- Melhoria das condições de reconhecimento de ações realizadas estabelecendo uma relação de repreensão de forma construtiva e humana;

Sugestões para ações a médio prazo:
- Estimular a Pró-atividade, Persistência, Capacidade de inovar, Agilidade na tomada de decisão, Iniciativa, Avaliação e o comprometimento com a empresa;
- Criar opções para o alívio do stress através de acompanhamento profissional;
- Estímulo a programas de viagens ou retiros durante as férias dos empregados;
- Estimular a qualificação constante dos empregados e criar e fazer participar de programas e mini-cursos que melhorem a qualificação profissional;
- Buscar parcerias com órgãos governamentais com intuito de redução de carga tributária para investimento nas questões sociais, distribuição de lucros e preservação de ambientes;

Sugestões para ações a longo prazo:
- Programas de estímulo a preservação do ambiente de trabalho;
- Programas de estímulo a preservação do meio ambiente;
- Manutenção das questões sociais e ações de cidadania;

Tais ações sugeridas devem ser compartilhadas com os colaboradores da organização com o intuito de identificar qual mecanismo de ação se adéqua à realidade da empresa. Às vezes a contratação de profissionais, às vezes um bate papo com os funcionários da empresa, a presença de um palestrante ou de um fisioterapeuta, pode facilitar o processo de aceitação do trabalho como uma ferramenta essencial para a sobrevivência no mundo capitalista ao qual estamos envolvidos. Tratar um profissional como verdadeiro parceiro é um grande desafio para as organizações atuais. Estabelecer relações de ganha-ganha nas negociações e relações interpessoais contribuem para que as relações sobre as relações de emprego influenciem positivamente para a eficácia e eficiência, transformando o trabalho dos funcionários nas organizações numa produção funcional com estrema efetividade.

27 de julho de 2008

IMPORTÂNCIA DA APRENDIZAGEM NO PROCESSO DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

Depois de muito tempo sem postar, volto a escrever falando sobre Aprendizagem e sua importância no processo de Qualificação Profissional.

Discutir a qualificação profissional nos tempos atuais se tornou papel fundamental nas organizações e nas instituições de treinamento de pessoas ou ainda, profissionais – ora representado na mesma figura.

A qualificação deve incentivar ao funcionário a se auto-desenvolver, a buscar o seu próprio meio de reciclagem. O profissional de treinamento por sua vez, deverá conscientizar os funcionários da importância da busca constante da aprendizagem contínua.

Diante do exposto, é preciso entender os aspectos primordiais da relação existente na qualificação. Para que haja qualificação, é preciso que haja aprendizado. Sim, pois a condição para a qualificação é a alteração no quadro existente de conhecimento e de aceitação de determinadas realidades.

A aprendizagem é o processo pelo qual o indivíduo passa a perceber novas percepções em relação a novas ou antigas experiências. É a mudança de comportamento obtido através de novas reações oriundos de fatores emocionais, neurológicos, realidades externas ou simplesmente novas formas de pensar.

O que define os parâmetros que direcionarão os caminhos da aprendizagem são os filtros. Eles servem para bloquear a possibilidade de novas aprendizagem ou novas percepções. É um fator emocional. Em sumo, o ambiente está sempre criando condições para o aprendizado. Cabe aos filtros “autorizar” a nova percepção e a transformação do indivíduo (seja mínima ou considerável essa transformação). Logo, para toda ação de transformação e aprendizagem, é necessário que os filtros sejam eliminados ou ainda administrados para a finalidade da transformação.

Segundo Flávio Souza – Coach, Consultor e Palestrante, “suas escolhas do passado o colocaram nos lugares e nas situações que se encontra hoje. Suas escolhas de hoje determinam os lugares e situações em que estará no futuro. Crie um futuro feliz e digno para você.” Isso significa dizer que, quando mais livre dos filtros, mais possibilidade existe para um indivíduo assimilar a adequação à mudança e naturalmente “se transformar”.

Tudo isso é analisado por pessoas envolvidas em treinamentos, capacitações, educação, acadêmicos, etc., a fim de possibilitar a diminuição e quebra dos filtros. Uma vez quebrado os filtros, facilitado estará o processo de ensino-aprendizado.

Logo, para que seja proveitoso os grandes treinamentos empresariais, os cursos de graduação e pós graduação, os mini-treinamentos organizacionais, reuniões estratégicas ou ainda informais, é necessário entender o processo de aprendizagem a partir da necessidade da mudança e adequação à realidades, não esquecendo da “quebra” dos filtros existentes em nossas vidas.

A “porta” deve estar aberta para a aprendizagem antes da ocorrência da verdadeira aprendizagem. E esta “porta” é essencialmente emocional. (Eric Jensen)

25 de maio de 2008

TREINAMENTO: A ARTE DE DESENVOLVER


Não há possibilidade de nos desenvolvermos economicamente e, consequentemente, elevarmos o nosso nível social, sem aumentarmos as nossas habilidades, sejam elas intelectuais ou técnicas. Logo, aumentar a capacitação e as habilidades das pessoas é função primordial do treinamento.Treinar é "o ato intencional de fornecer os meios para proporcionar a aprendizagem" (CHIAVENATO, 1994, p. 126), é educar, ensinar, é mudar o comportamento, é fazer com que as pessoas adquiram novos conhecimentos, novas habilidades, é ensina-las a mudar de atitudes. Treinar no sentido mais profundo é ensinar a pensar, a criar e a aprender a aprender.

O treinamento deve incentivar ao funcionário a se auto-desenvolver, a buscar o seu próprio meio de reciclagem. O profissional de treinamento por sua vez, deverá conscientizar os funcionários da importância do auto-desenvolvimento e da busca constante do aprendizado contínuo.

A missão do treinamento pode ser descrita como uma atividade que visa: ambientar os novos funcionários; fornecer aos mesmos novos conhecimentos; desenvolver comportamentos necessários para o bom andamento do trabalho e, atualmente vem tendo a sua maior missão que é de conscientizar os funcionários da importância de auto-desenvolver-se e de buscar o aperfeiçoamento contínuo.

Ao se treinar um empregado, este pode se sentir prestigiado perante sua empresa, pois desta forma ela demonstra sua preocupação em capacitar bem seus profissionais, dando-lhe a oportunidade de crescimento pessoal e profissional.
Como já ressaltamos, o treinamento é uma responsabilidade gerencial, onde a área de treinamento servirá para dar apoio ao gerente, fornecendo recursos, programas, material didático, e assessorar o gerente na elaboração dos programas de treinamento. O gerente deve se preocupar com a capacitação de sua equipe cuidando para que ela receba treinamento adequado continuamente.

18 de maio de 2008

A ADMINISTRAÇÃO E A TOMADA DE DECISÕES

René Descartes (1596 – 1650) já estudava os seguintes vertentes em relação à resolução de problemas:

Duvida sistemática x evidenciada - Necessidade de um estudo prévio – chamamos de planejamento.
Decomposição - Divisão da situação em pequenas partes para solucionar passo a passo – segmentação de objetivos em metas;
Composição - Conduzir ordenadamente nossos pensamentos e nosso raciocínio, começando pelos objetivos simples e posteriormente construir um entendimento mais avançado – construção de objetivos gerais e específicos;
Verificação - Fazer recontagens, verificações e revisões a fim de nada deixar à parte – Situação de avaliação constante de qualquer operação.

Diante disso, a gestão por processos se dá quando se entende uma organização como sistema integrado, enxergando cada setor ou unidade funcional como pequenas entidades, interligadas através de processos. Essa teoria era evidenciada por Ludwig Von Bertalanffy.
As tomadas decisões por sua vez se dão de acordo com a necessidade e quantidade e qualidade de informações disponíveis para aquela determinada ação. Entretanto, para um processo seguro de tomadas de decisão, é necessário considerar os seguintes fatores:

Planejamento - As organizações não trabalham na base da improvisação(ao menos não deveriam). Tudo nelas é planejado antecipadamente. O planejamento é a primeira função administrativa, por servir de base para as demais funções. O planejamento é a função administrativa que define quais os objetivos a atingir e como se deve fazer para alcançá-los. Trata-se de um modelo teórico para a ação futura.

Organização - É deliberadamente estruturada pelo fato de que o trabalho é dividido e seu desempenho é atribuído aos membros da organização. Nesse sentido, a palavra organização significa “arrumar” as condições físicas e humanas (os recursos), moldados intencionalmente para atingir determinados objetivos.

Direção - A direção constitui a terceira função administrativa e vem depois do planejamento e da organização. Definido o planejamento e estabelecida a organização, resta fazer as coisas andarem e acontecerem. Este é o papel da direção: acionar e dinamizar a empresa. A direção está relacionada à ação e tem a ver com as pessoas. Ela está diretamente relacionada à atuação sobre as pessoas.

Controle - A finalidade do controle é assegurar que os resultados do que foi planejado, organizado e dirigido se ajustem tanto quanto possível aos objetivos previamente definidos. A essência do controle reside em verificar se a atividade controlada está ou não alcançando os objetivos ou resultados desejados.

Diante disso, é necessário entender que a principal função da administração é atender a demandas: Demandas econômicas, demandas sociais, demandas pessoais, demandas empregatícias, etc. Com base nisso, entende-se então o papel de gerar riqueza, gerar emprego, além de estar sempre responsável sócio-ambientalmente.

Assim como a estratégia deve ser bem estipulada, um grande diferencial nas organizações é trabalhar com qualidade. Administrar com qualidade significa estabelecer critérios rigorosos em relação ao atendimento de necessidades sociais e econômicas de uma determinada região. Para o tal, criam-se teorias que fundamentam a prática a fim de proporcionar um melhor entendimento da administração, bem como organizar suas idéias para serem seguidas como regras. Essas teorias compreendem dois tipos de conhecimento. O descritivo – que busca explicar, descrever (como o próprio nome já diz), explicar de forma diferente a mesma coisa; e o conhecimento prescritivo – que por sua vez explica como as organizações devem ser manipuladas, administradas, geridas – no geral, funcionam como doutrinas ou mecanismos de controle.

Muitas pessoas identificam a administração como uma prática vinda da teoria. Outros acreditam que a teoria da administração vem da prática e de experimentos realizados juntamente com seus registros. Esse segundo pensamento torna a administração mais fácil de ser entendida. Pensar que a administração vem da teoria é uma um tanto equivocada de lidar com essa temática. O objeto teórico da administração tem origem na prática sistematizada, registros de experimentos, procedimentos planejados e controlados sob as diversas visões e vertentes do mundo da administração. Para tal, são necessários dois grupos: o grupo experimental e o grupo de controle. O experimental é o grupo a ser estudado, manipulado, entendido e estudado. O grupo de controle é o grupo de pessoas que estarão naquele momento gerindo, gerenciando, observando e fazendo análises de um determinado comportamento, ação ou resultado obtido pelo grupo experimental.

É importante discutir assuntos relacionados à administração e sua essência. Precisamos cada vez mais aperfeiçoar os mecanismos de controle da prática administrativa. Isso servirá para diminuir a possibilidade de correr perigo nas organizações e nas decisões – sejam elas estratégicas, táticas ou operacionais.

13 de maio de 2008

DANÇA DO QUADRADO - O que mais falta?


Às vezes eu não sei mais em que mundo eu penso... me surpreendo nesse sentido quando vejo em que mundo vivo!

Eu já tinha prometido a mim mesmo que evitaria escrever sobre coisas extremamente populares – esquecendo o sentido sócio-financeiro da palavra. Quando falo popular, falo da capacidade de uma coisa se tornar o mais público possível – e isso geralmente é direcionado à grande massa e é por essas e outras explicações que não posso me posicionar de forma muito radical. Mas convenhamos: Dança do Quadrado é complicado.

Depois do Tchan, Lacraia, Créu, Chupa que é de uva e senta que é de menta, eu achei (atrasado, mas tudo bem) a Dança do Quadrado. Jesus!

História da Música (e isso tem história? Rsrsrs)

[A Dança do Quadrado, música criada por Sharon Aciole (carioca) com objetivo de animar o pessoal nas praias de Porto Seguro no verão de 2007. Durante o verão, Sharon Aciole convidava os turistas para subir no palco do Axé Moi para fazer juntos com os dançarinos a coreografia da Dança do Quadrado.

A música era moda entre estudantes mineiros. “Entre julho e outubro, recebemos vários jovens de 16 a 19 anos, formandos do 3º ano colegial, para passar férias. Certa vez, um grupo estava fazendo coreografias engraçadas: ‘Saci no seu quadrado’, ‘Matrix no seu quadrado’. Sugeri então que eles subissem ao palco. Foi um estouro”, conta ela.]

Gente, o negócio ficou tão sério e tão popular, que o troço foi parar no caldeirão do HULK em março desse ano. Ainda bem que eu tenho aula dia de sábado amigo, não preciso ficar passando por certas coisas na programação da TV.

Agora vamos resumir: Uma animadora carioca, motivada por estudantes mineiros, que aprenderam a música num acampamento de férias, chega em Porto Seguro na Bahia e cria um hit que estoura no Luciano Hulk, um programa Nacional, após um sucesso no Youtube - um site mundial. Gente, são coisas da Globalização...

E eu que achava que Surfin Bird (Ramones, 1978) era coisa de louco.

5 de maio de 2008

INTELIGENCIA ORGANIZACIONAL


Cada dia que passa me apaixono mais pela administração de empresas. Gosto de estudar o comportamento do consumidor, suas opções de compras, suas necessidades mais ocultas. Sempre brinco com as pessoas em relação ao seus desejos de consumo, de como eles se comportam como consumeristas e seus incontroláveis sentimentos de não estarem completos.

Mas hoje, gostaria de transformar tudo isso em gestão, em controle, em direção. Ultimamente as discussões gerenciais são em torno do capital intelectual, do ser humano, dos recursos humanos (essa palavra “recurso” é forte, mas tudo bem), enfim, o gerenciamento das informações, das coisas inicialmente não palpáveis.

As organizações passaram por um processo de aprendizado a partir dos erros. Essa foi uma tarefa árdua, mas conquistada e aprendida. As empresas aprendem com seus erros a ponto de não cometê-los mais. Isso realmente é muito interessante, significa que uma organização consegue produzir conhecimento a partir de uma falha ou um deslize. Mas o grande diferencial atualmente está numa tendência chamada Inteligência Organizacional. Mas o que é essa tal inteligência organizacional? Trocando em miúdos, é aprender com os acertos e com as oportunidades, antes mesmo do erro.

Aprender com o erro é fácil. Depois de todo o processo acabado e não conquistado, basta reunir as peças chaves e identificar o que saiu ou não de errado, corrigir pontualmente e refazer o processo até que ele saia perfeito. Isso é de fato muito bacana, mas atualmente não é mais suficiente. Por conta da globalização e da competitividade (esse será um posicionamento eterno), as empresas não tem mais a chance de errar.

Agora aprender com os acertos é identificar melhorias para o que já vai bem. E isso sim é difícil. Como admitir que você precisa melhorar o que já vai bem? Isso se dá a partir de análises de oportunidades. A inteligência organizacional baseia-se no futuro, na próxima página da história de uma empresa, na capacidade de gerar conhecimento e tecnologia a partir do bom, do confiável, do certo.

Amigos, garanto que a grande maioria das empresas que aprenderam com erros, se tivessem aprendido com os acertos, gastariam menos com seus processos de aprendizados – pois não haveriam gastos com concertos. Essa é uma das maiores dificuldades encontradas no Gerenciamento pela Qualidade Total, onde o investimento deve ser sempre maior em Ações Preventivas que Ações Corretivas, o que nos remete a Planejamento Estratégico que vai nos remeter a Análise Swat, eu vai nos remeter ao PDCA, e por aí vai!

Dica quente: Um administrador não tem obrigação de saber de tudo, mas tem a obrigação de ter o telefone de quem saiba.

28 de abril de 2008

ATENDIMENTO COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO


Voltando um pouco à questão da OI(postagem anterior a essa), no último sábado fui a uma loja credenciada OI para perguntar o porque do sinal apresentar falhas. O atendente me disse: “É assim mesmo!” Achei tão legal, que saí e entrei na loja da VIVO pra comprar um CHIP da concorrente. Esperei por 40 minutos e não comprei o CHIP porque ninguem me atendeu: simplesmente me deram uma senha e mandaram esperar. Pensamento: A OI tem um problema técnico – que é o sinal (esse pode ser resolvido imediatamente com a instalação de equipamentos), mas em relação ao atendimento, eles dão um show perante as demais - tanto que, mal ou bem das pernas, é líder em ativação de chips e venda de aparelhos aqui na cidade.

Os problemas existentes no atendimento se manifestam por intermédio de diferentes indicadores críticos. Eles são o ponto de partida da investigação e o diagnóstico de suas causas mais profundas é o ponto de chegada. Por exemplo, o tempo demasiado de espera do usuário pode ser (e freqüentemente o é) um indicador crítico da perda de qualidade do serviço de atendimento. Nesse caso, um dos problemas que se coloca é não só caracterizar a processualidade da variável (tempo de espera), mas também identificar e recuperar os fatores (materiais, organizacionais, técnicos, humanos...) que podem estar na gênese de tal indicador crítico.

O atendimento ao público é um serviço complexo; sua simplicidade é apenas aparente. Trata-se de uma atividade social mediadora que coloca em cena a interação de diferentes sujeitos em um contexto específico, visando responder a distintas necessidades. A "tarefa de atendimento" é, freqüentemente, uma "etapa terminal", resultante de um processo de múltiplas facetas que se desenrola em um contexto institucional, envolvendo dois tipos de personagens principais: o funcionário (atendente) e o usuário.

Me preocupa bastante essa questão do atendimento aqui em Juazeiro. As pessoas definitivamente não estao preparadas para atender bem. Eu sempre pensei dessa forma: atender, não é resolver um problema. Vai além disso. É uma questão de respeito, cuidado e atenção de um ser humano para com o outro.

O grade diferencial das empresas modernas e atuais é sem dúvida o atendimento. Temos produtos similares, estruturas físicas similares, preços similares... precisamos mudar em alguma coisa e esse “plus” é o atendimento. É simples: tomemos como exemplo uma barbearia ou um salão de beleza. O que difere os da nossa escolha dos demais? O atendimento, o artesanal, a personalização... e o que nos fáz permanecer por anos escolhendo aquele determinado barbeiro ou salão? A relação humana existente por dentro da relação comercial.

“Senhores de engenho”: fiquem atentos. O mercado consumidor mudou e muito. Hoje em dia não adianta ter um bom produto nem uma boa institucionalidade criada em volta disso: é necesário oferecer também um serviço de qualidade, um atendimento show – a ponto de deixar os clientes encantados e apaixonados pela empresa.

20 de abril de 2008

A Oi dizendo TCHAU


Bem amigos do Blog!!! Estou aqui hoje quase indignado por conta de uma empresa chamada OI. De fato, não podemos criticar a coisa sem levantar antes alguns pontos positivos. Com o advento da privatização, sem dúvida a telefonia no Brasil avançou e ter um telefone tem se tornado uma coisa mais disponível para todos (essa é a premissa da democracia). Qualquer pessoa pode instalar um telefone, comprar um telefone e começar a falar em menos de 24h. Isso é muito bom, temos que admitir.

Entretanto (essa palavrinha exclui tudo que foi dito antes né... rsrsrs) o motivo do meu registro hoje é o seguinte: A OI tá virando celular de preguiçoso... (buscando rede)!

Aqui em Juazeiro o detalhe é o seguinte: temos Petrolina como cidade vizinha pertencente a um estado diferente do nosso e o DDD das cidades são diferentes. Quando o sinal da OI migra para Petrolina (87), tudo bem... mas quando volta pra Juazeiro(74), pronto... começaram os problemas! Tenho esperado cerca de 2 ou 3 horas para conseguir sinal novamente. A coisa piora em algumas áreas da cidade onde a antena de Petrolina tem sinal de maior alcance, fazendo com que mesmo dentro de Juazeiro, o sinal que fica disponível é o de Petrolina.

Sou cliente OI desde 1999 e nunca tive maiores problemas com a telefonia celular. Mas de uns tempos pra cá a OI está conseguindo bater recordes com minha paciência. As condições de preços e vantagens da OI são bacanas, mas o objetivo de um celular ainda é falar e não ganhar bônus. Vai chegar o tempo dos clientes OI migrarem para outras operadoras ou então fazer como já fazem: compram um chip de outra operadora e utiliza como opção na falta do danado do sinal.

Pra não dizer que é só aqui no Vale do São Francisco, estive olhando uma comunidade no Orkut e as pessoas estão reclamando do sinal da OI por todo o Nordeste – é um fato a ser pensado pelos estrategistas da OI. As empresas de telefonia estão se mexendo em relação ao avanço do celular e a briga por fatias de mercado está feia. Já existe inclusive uma tecnologia 3GP que falarei na próxima postagem.

Mas voltando ao problema, o engraçado é que o sinal mostra cheinho na tela do aparelho, mas quando realiza a chamada, aparece a frase: “Rede Ocupada”.

Estamos com azar: é o celular o tempo todo “Buscando Rede” e quando acha, acha a “Rede Ocupada”!!! Ah, vamos voltar ao tempo de antigamente: recomendo que todos andem com umas madeiras e quando quiserem se comunicar façam sinal de fumaça; ou então aqueles sinalizadores luminosos que tem nos barcos pro caso de naufrágio... precisamos nos equipar: celular não resolve mais. Lázaro Ramos meu fí, pule fora antes que sua imagem fique vinculada a um produto que não resolve!

Só mais duas coisinhas:
1 – Não sei falar com aquela máquina de atendimento eletrônico. A máquina fala: “Diga o motivo da sua ligação”... que situação constrangedora... eu não tenho coragem de falar o motivo(rsrsrs). Quando eu preciso ligar pra OI, eu ligo escondido... Imagina o que meus amigos vão dizer quando me virem falando sozinho? Tá louco?
2 – Já tentaram cancelar alguma coisa com esse povo de telemarketing?
Abraços!

14 de abril de 2008

CHUPA QUE É DE UVA!!!!


Quem trabalha com administração sabe: cada vez mais está ficando difícil conseguir alguém com um perfil acadêmico, cultural, comportamental e social. É possível identificar essas figuras, mas tudo numa pessoa só é complicado. Alias, está se tornando impossível.

Outro dia desses estava guiando e vi umas figuras na orla gritando e cantando: “BEBER, CAIR E LEVANTAR!” Mas até aí tudo bem, é orla, é descontração, tudo lindo! Ao chegar em casa, abri meus e-mails e entrei no MSN e vi na frase de um dos meus contatos a seguinte poesia: “CHUPA QUE É DE UVA”... Como sou curioso (e imbecil também), fui perguntar ao cara o que era aquilo e ele me garantiu que era uma música de sucesso.
Vocês acham que eu estou exagerando? Esse tipo de música é "apreciado" por todas as classes sociais - de A+ a Z(rsrsr). É obvio que tudo é válido, mas o exagero dessas coisas eu acredito que faz mal. Não custa nada ouvir isso uma vez, mas sempre é... complicado (pra não usar palavrão).

Eu pensei: onde vamos parar? Que saudade do Tchan e do Pocotó - esse era ao menos apenas uma “eguinha”! Antes de eu terminar de pensar, resolvi logo ir no Youtube, pesquisar o tal “Chupa que é de Uva” e encontrei. Assisti... mas assisti um clip que fizeram lá: umas montagens feias, usaram Paint Brush e pornografia, coisa e tal... Mas até aí tudo bem (eu acho). Outro susto aconteceu no mesmo momento quando eu vi os vídeos relacionados e achei outro mais criativo: “SENTA QUE É DE MENTA”.

Alguém me diz o que está acontecendo pelo amor de Deus... essas músicas estão invadindo a nossa praia, estão adentrando as casas das famílias brasileiras. Outro dia comentaram que estavam incentivando uma criança a dançar “RALA A TCHECA NO CHÃO”. (meu deus, minha filha...)

Voltando a questão da Administração, está ficando complicado achar pessoas com um perfil adequado para assumir responsabilidades, ter boa conduta, bons costumes, etc. Precisamos de líderes, e a melhor forma de liderar é pelo exemplo. A galera vai cair matando nesse blog qualquer dia desses por conta desses comentários, mas eu fico imaginando... suponhamos que eu tenha uma empresa e na festa de fim de ano, as famílias reunidas, a empresa, os parceiros comerciais, clientes e fornecedores, gerentes de bancos, políticos... todo mundo dançando no meio do salão: “CRÉU, CRÉU, CRÉU, AGORA O NUMERO 5 HEIN: CRÉCRÉCRÉCRÉCRÉCRÉCRÉCRÉUUUUUUUU”. Ou então no meio de uma música tranqüila, relaxante e aconchegante, o seu Gerente Administrativo grita: “TOCA TODA BOA do PSIRICO AÍ, NA MORAL MERMÃO”.

Fica a sugestão: vamos elevar nossa cultura novamente gente. Tivemos um passado musical interessante. Algumas figuras ainda persistem em fazer músicas de qualidade no cenário brasileiro. Vamos aprender a dar valor àquilo que tem valor. Se a coisa continuar como está, vou falar igual ao poeta RAUL SEIXAS: “Pare o mundo que eu quero descer!”.

Não é o emprego que não existe, são as pessoas que não estão atentas às novas regras mercadológicas imposta pela globalização e consequentemente pela competitividade.

11 de abril de 2008

3º MILÊNIO – Capacitação x Modelo de Gestão


Não há estudante ou profissional nos últimos tempos que não tenha sido exposto sucessivamente às novas técnicas e teorias que se propõem revolucionar o processo gerencial das organizações.

Teoria X e Teoria Y, Teoria Z
Enriquecimento do Trabalho, Administração por Objetivos,
Análise Transacional, Sistema HAY, Liderança Situacional
GRID, Qualidade Total
Kanban, Kaizen, Empowerment
Employeeship, Benchmarking, Reengenharia
Downsizing, Rightsizing, Readministração

Qual será a próxima?

Alianças Estratégicas
Organizações Virtuais
Sistemas Integrados
Inteligência Competitiva
Remuneração Estratégica

Todas essas teorias e técnicas, de alguma forma e a seu jeito, têm contribuído para uma melhor compreensão e desenvolvimento do mundo das organizações. Voltadas, no entanto, à realidade da economia industrial, nenhuma delas é ainda capaz de se antecipar e abarcar, de fato, a complexidade da sociedade pós-capitalista, que já começamos a viver.

A transição para o que hoje se convenciona chamar pós-capitalismo ou economia da informação não é sequer a primeira nem será provavelmente a última transformação a produzir mudanças profundas nas relações econômicas, na realidade organizacional e no conjunto da sociedade.
As forças da mudança estão produzindo a maior transformação já vivida pela humanidade nos últimos 500 anos.

Os contemporâneos da mudança geralmente não percebem o que está acontecendo à sua volta. Os que viviam em 1550 certamente não sabiam que já estavam na Idade Moderna. Nem em 1450 os vizinhos de Gutemberg compreendiam o impacto na organização social produzido pela invenção da imprensa.

Estamos vivendo neste fim de século a agonia de uma radical transformação.

Os valores e a visão de Mundo mudam profundamente. As instituições políticas, sociais e econômicas, o mundo das artes e da cultura sofrem e vivem uma descontinuidade, experimentam um ponto-de-reflexão, dão um salto de qualidade.

Os desafios desta transformação não se limitam às organizações, mas afetam totalmente todo o universo social, neste contexto de globalização e de mundialização da economia, de disseminação das tecnologias de informação.

Ansiedade, angústia, apreensão, insegurança e alienação são talvez os sentimentos mais comuns do ser humano moderno. Este é o astral dominante, nestes tempos em que a aldeia global já não é mais um mero exercício de futurologia, mas uma realidade do cotidiano. Os acontecimentos ocorridos em regiões as mais distantes sucedem à nossa própria porta em função dos milagres da comunicação instantânea. É o aqui e agora permanentes, por mais remotos que sejam os locais em que os fatos se dêem.

Esse sentimento generalizado de perplexidade é alimentado pelo desencanto nas reais contribuições do desenvolvimento científico, pelas deformações do modelo econômico vigente e pela absoluta descrença e inadaptação dos sistemas de representação política às necessidades do mundo contemporâneo.

O poder evolui do Estado para a sociedade, da sociedade para os grupos de indivíduos, dos grupos para os próprios indivíduos, e das estruturas hierarquizadas para as redes de informação.

Os padrões de produtividade e eficiência da economia globalizada imporão às organizações um número cada vez menor de empregados. Estes, por sua vez, perderão a lealdade cega do passado e “deixarão de vestir a camisa da empresa”. Começam a abrir os olhos à realidade do novo ambiente de trabalho: não podem mais contar com cargos e empregos até a aposentadoria. A lealdade do empregado deixa de ser à organização e passa a ser à sua profissão e a si próprio.

É o fim do Homem Organizacional, de que nos falava William Footh White. Assim, é preciso ter presente a frase do Rolim Amaro, Presidente da TAM: “os meus colaboradores devem trabalhar como se a empresa fosse deles, mas que não se esqueçam de que ela é minha”. Esta forma de manipulação está com os seus dias contados!
Não sabemos ainda o que o mundo pós-capitalista nos reserva em futuro próximo, mas está claro que a velha ordem capitalista está ficando para trás.
No capitalismo tradicional duas classes dominavam: aqueles que possuíam ou controlavam os meios de produção (os capitalistas) e aqueles que faziam a realizavam o trabalho (os trabalhadores)

Duas grandes alterações nesta relação agora ocorrem, de tal forma que alterarão radicalmente a realidade ainda existente:
primeiro - a democratização da propriedade e do controle dos meios de produção - ou se quiserem, a socialização do capitalismo vai Fundos de Pensão.
segundo - cada vez um número menor de pessoas será necessário para fazer as coisas.

Os fatores tradicionais de produção - capital, trabalho e recursos terão um peso bem menor no processo produtivo.

O novo fator básico da economia passa a ser o conhecimento. O conhecimento é o único fator significativo, diferenciador. Terra, capital e trabalho podem agora ser facilmente resolvidos por uma boa gestão, por uma gestão apenas eficiente.

A classe social dominante no novo mundo que se avizinha será a dos trabalhadores intelectuais, do profissional do conhecimento, que simultaneamente, também será o proprietário dos meios de produção.

Tal realidade muda radicalmente a estrutura da sociedade e, por definição, a realidade, das organizações.

Temos, então, a resposta capitalista ao problema da luta de classes. A superação da contradição intrínseca, de que nos falava Karl Marx, entre Salário e Lucro. A ironia consiste exatamente na concretização das previsões do próprio Marx: os empregados agora são os proprietários dos meios de produção, estão passando a ser também os donos das empresas. As teorias das organizações ainda não consideraram, em toda a sua extensão e profundidade, as repercussões desta nova situação.

É preciso que se perceba que esta nova realidade foi, de fato, iniciada e construída a partir dos primórdios da Administração Científica, principalmente com os estudos e contribuições de Frederick Winslow Taylor e Henry Ford, tanto nos aspectos e dimensões da análise do trabalho com vistas ao aumento da produtividade e da qualidade, quanto à filosofia social que esboçaram. Desde então o padrão de vida da classe operária começou a melhorar concretamente. Hoje, nos países desenvolvidos, e em parcela expressiva dos trabalhos dos países emergentes, o proletariado de que falava Marx se transformou em classe média, com toda a qualidade de vida que lhe é inerente, perdendo, por conseqüência, a sua essência revolucionária.

Cada vez mais se precisará de gerentes eficazes, eficientes e efetivos, gerentes que vão tratar com profissionais que simultaneamente desempenham papéis de patrão e de empregado. Neste novo mundo a competência gerencial será cada vez mas necessária.

As alianças estratégicas, mesmo entre organizações concorrentes, será uma tendência cada vez mais presente: joint ventures, franchises, licenciamentos, consórcios, parcerias temporárias, compra de ações, fusão etc.

A democratização interna das organizações se fará pela via das tecnologias da informação. Agora, com os computadores, a informação - e assim o poder - se disponibilizará em todos os níveis organizacionais.

Assim, um futuro extraordinariamente diferente já se constrói dia-a-dia.

1 de abril de 2008

Rua do Inferno x Rua do Paraíso

Hoje, estou meio “sem sal” pra escrever, mas fazer o que né? Então resolvi pegar pesado.

Em Juazeiro, no tradicional bairro do Santo Antônio (onde eu moro), existe uma rua que está bem servida de empreendimentos. Temos Faculdades, Centros Médicos e Empresariais, restaurante, lava-jato, empresa pública, hospitais, escolas, enfim, tudo isso numa mesma rua! Aparentemente dá orgulho, dá gosto, dá prazer dizer essas coisas. O nome da rua é encantador: “Rua do Paraíso”. Ah, já sei: pra quem conhece, já deu desgosto!


UNIVASF (Univ. Federal), FASJ (Fac. Privada), Matderday, João de Barro, Escola Cristal do Sol, SAAE, Centro Médico e Empresarial Dr. Balbino Oliveira, Loja de Produtos pra Piscina, ASTRAS (Assoc. Transporte Sento Sé), Clínica Otorrinolaringologista Dr. Juvêncio Alves, Lava Jato, além de inúmeras residências e outros empreendimentos.

Mas o que acontece é que a rua campeã de assaltos! São celulares, bolsas, ipods, mp3 player, relógios, jóias, pertences, enfim, tudo acontece em qualquer hora do dia! A coisa fica “boa” quando é perto da esquina com a R. José Pititinga (Rua da Receita Federal!) e fica melhor ainda quando a rua se encontra com a via de acesso à Rua Antônio Carlos Magalhães (Rua do Colégio Ruy Barbosa). Os suspeitos todos já sabem: 2 homens numa moto (CG Vermelha) ou 2 homens numa bicicleta(CALOI Vermelha) ou em 2 bicicletas.

Bom, se não é pra ter respeito com o povo, ao menos tenham respeito com as celebridades citadas aqui! É perto do Ruy Barbosa, da rua de ACM, da Receita Federal, de Universidades, de Hospitais. Estou realmente preocupado com a situação dessa área residencial da cidade.

Mas sabem porque nenhuma atitude foi feita? Porque a mãe de sr. ninguem nunca foi assaltada aí (ainda). Ainda bem que minha mãe não passa por aí. No dia que a mãe de algum político for assaltada nesse perímetro, aí sim, pode ser que a coisa mude. Tenho amigos e parentes que já foram assaltados nessa rua. Conheço um professor que teve um acidente de moto na esquina do SAAE e até hoje se recupera. É uma violência urbana terrível nesse trecho.

Mas voltando aos assaltos... engraçado, os bairros Penha, Kidé e Pedra do Lord são ditos os mais perigosos da cidade (os Classe A que o diga) e o bairro Santo Antônio é o conceituado como mais “tradicional”. Tinha um salão de beleza ali na Rua do Paraíso, no bairro Santo Antônio... e a dona mudou o estabelecimento para o Bairro Santo Expedido (que fica entre o Kidé, a Penha e a Pedra do Lord) alegando que onde ela estava, era muito perigoso... é hora de rever conceitos!

E o bairro São Francisco Country Club? É assunto para uma próxima postagem...

28 de março de 2008

Ah, que saudade... Eu me orgulho de ser Soteropolitano


Você é baiano, se:

1. Você fica 'virada (o) na porra' quando chove no fim-de-semana;

2. Agüenta comer pelo menos 2 acarajés sem passar mal;

3. Chama seu amigo de 'corno', 'viado'; sua amiga de 'nigrinha', 'piriguete' e eles não se incomodam;

4. Acha normal comer um 'cacetinho' ou uma 'vara';

5. Acha legal ficar horas na fila do ferry pra passar o feriadão em uma casa com mais de 30 pessoas na ilha;

6. Já 'comeu água' no Chuleta, no Mercado do Peixe, no Estaleiro da Ribeira ou na Lavagem de Itapuã;

7. Vive se perdendo no Pelourinho;

8. Chama Graça de 'Gáu', Wagner de'Váu', Gilberto de 'Gil';

9. Mata o gerúndio: - QuéquicêtáFAZENO? - Eu tô DURMINO';

10. Durante o jogo diz: VUMBORA! (BAÊÊÊÊÊÊÊA OU VITORIA) MINHA PORRA... SUA MIZERA;

11. Fica 'rumando' sabonete, alfazema e um monte de tranqueira no mar, no dia 02 de fevereiro;

12. Marca um compromisso pra 'de hoje a oito';

13. Já chamou carinhosamente alguém de 'tio', 'esse menino' ou 'coisinho';

14. Fala 'na moral', em vez de 'por favor';

15. Acha compreensivo o diálogo, numa esquina do Curuzu:- Colé de mermo, broder?- É niúma!!!- Vô pro reggae, táligado?... Vôcumêágua com os cara!!- Vá nessa, véi!- Falô, maluco.'

16. Acha legal quando dizem que você é 'miseravão' ou 'putão'

17. É 'casquinha' o ano todo, mas abre a mão pra comprar o abadá DO 'Chicletão'

18. Insiste em chamar o 'Aeroporto Internacional Deputado Luis Eduardo Magalhães' de 'Dois de Julho'

19. Já comeu muqueca de miolo, xinxim de bofe, sarapatel, mininico de carneiro, dobradinha, mocotó, buchada, rabada... E gostou

20. Não vai embora, 'se pica', 'parte a mil', 'se sai'

21. Despede-se com um sonoro 'fui'

26 de março de 2008

EDUCAÇÃO x BBB 8: Conselhos do Milionário




Sinceramente, eu não sei mais o que será desse mundo. Todos sabemos que atravessamos uma era gerencial chamada de era do conhecimento. As máquinas perderam valor; o patrimônio perdeu o valor. O que importa atualmente é o capital intelectual, o poder de inovação, a capacidade de ser novo, mudar, aplicar conhecimentos, enfim, daria pra passar horas falando sobre Gerenciamento de Informação ou Gestão de Recursos Humanos ou Investimento em Conhecimento, sei lá. Partindo desse principio, a educação se torna o fator fundamental na busca da competitividade. Sim, porque se o capital necessário é o intelectual e o conhecimento que há DENTRO da cabeça das pessoas, a educação, por mais que pareça óbvio, realmente é o que constrói no ser humano a base de sustentação para receber as informações necessárias para ser uma pessoa intelectualmente funcional.

Eu já gostava de ouvir Jesus Tinoco (SEBRAE-BA) nas suas colocações. Certa feita ele me disse: “Caffé, Tudo é válido, desde que se use a parte de dentro da cabeça de cima”. Partindo de todo esse pressuposto, entendo que a capacitação e o treinamento realmente são importantes e sem a educação mínima (essa que nos leva até o 2 grau completo), não consigo imaginar alguém se especializando em uma determinada área.

Ufa, cheguei onde queria. Ontem, tivemos a final de um dos programas menos educacionais existentes na televisão – o tal BBB que já vai na edição 8 (parece CD do Calcinha Preta). O ganhador do BBB, o coitadinho do Rafinha, afirmou o seguinte na TV: “Meu pai me mandou estudar, mas eu insisti, acreditei... Viu pai? Eu consegui.” Gente do céu, sabe o que esse cara disse na TV em um momento de audiência absurda?

1 – Que você não precisa estudar pra ser milionário;
2 – Que você não precisa estudar pra ser feliz;
3 – Que você pode desobedecer a uma ordem (hierarquicamente superior) sem maiores consequencias ;
4 – Que é possível ser famoso sem estudar;

Agora me digam senhoras e senhores: o que eu vou dizer aos meus alunos sobre Administração?

Antes eu dizia: fiquem atentos às oportunidades de negócio, sejam empreendedores. Hoje eu digo: fiquem atentos às inscrições do BBB9!

Antes eu dizia: Sejam mais rígidos em relação a hierarquia – ela existe para delimitar responsabilidades e amplitudes administrativas. Hoje eu digo: desobedeçam os superiores e fiquem atentos às inscrições do BBB9!

Antes eu dizia: Gente, a educação e a capacitação é o segredo de se obter sucesso através do seu capital intelectual. Hoje eu digo: façam tatuagens, montem uma banda de rock e fiquem atentos às inscrições do BBB9!

Antes eu dizia: Pessoas: acessem o blog, comentem, indiquem uma matéria legal. Hoje eu digo: acessem o site PLIM PLIM e fiquem atentos às inscrições do BBB9!

24 de março de 2008

BOM PREÇO Fazendo Propaganda do GIGO?

E-MAIL ENTRE PROFESSOR ALUNO

Grande Caffé,

E aê Cara (Professor) como é que você está?!

Bom, antes de mais nada queria dizer que "andei lendo" o seu Blog e achei muito legal, assuntos variados e também por que você se mostra uma pessoa (professor) atualizado....coisa rara!!
Sendo assim, estou enviando um presentinho para você em anexo estão duas fotos tiradas no Hiper Bompreço na Quarta-Feira, 12 de Março as 16:22h

Procurei alguns professores a respeito delas e nenhum soube me dizer ao certo o que foi isso, se uma ação comparativa (típica do Hiper) mas ele nunca tinha colocado o cartaz do concorrente ou então uma nova forma de fazer propaganda...
Felipe Durando

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Caramba... Essa é boa para iniciar uma Segunda Feira pós feriado!!! Então vamos pensar juntos!

Amigo irmão Durando, com certeza uma dessas possibilidades explica as fotos que você me mandou, onde os caixas do supermercado Bom Preço(Petrolina) exibem informações de preços do Supermercado GIGO(Juazeiro), que é o mais estruturado supermercado da região depois do próprio Bom Preço.

Vamos pensar nas seguintes possibilidades:

1 – O Gomes deve ter barganhado esse espaço para divulgar produtos;
Por exemplo, é comum uma propaganda mais forte da Nestlé, ou da Seda, enfim, fornecedores do Supermercado. O Gomes como é uma Central de Distribuição, deve ter negociado alguma coisa nesse sentido ao menos sobre a Páscoa. É possível também que o GIGO tenha realmente comprado esse espaço sem usar influencia alguma.

2 – Uma possibilidade de uma parceria entre os supermercados, delimitando geograficamente as ações e os clientes;
Pode ser que haja um acordo: a proposta é que os clientes de Petrolina freqüentem o Bom Preço enquanto os clientes de Juazeiro freqüentem o GIGO. Nesse caso, não é necessário que haja ações do Bom Preço no GIGO, uma vez que o Bom Preço está instalado na região a mais tempo, não demandando esse tipo de ação. Isso não é ruim, pois delimitando o mercado existem várias ações gerenciais que podem ser feitas para favorecer os consumidores. Ex.: Desafoga as filas, diminui os custos com manutenção, perda, roubo, etc.;

3 – Os preços do Bom Preço estarem mais baixos que os preços do GIGO;
Publicar os preços da concorrência, é uma forma de mostrar ao cliente o ganho dele se ele compra no Bom Preço. Já vi algumas ações de supermercados em Salvador que fazem isso e aqui no Vale do São Francisco também. Nesses casos, é normal que as redes coloquem uma lista comparativa entre os preços. Mas como as coisas sempre mudam, pode ser que essa prática tenha mudado também.

Espero ajudar de alguma forma.

“Uma dúvida nunca poderá ser tirada por completo, mas podemos contribuir com mais informações para que você flutue no mundo dos negócios.”

Abraços irmão!

Prof. Hesler Caffé
Professor Especialista
FASJ – Faculdade São Francisco de Juazeiro
74 8805-9200 / 87 8836-4390

23 de março de 2008

Estrada Juazeiro-Sento Sé: BA 210


Eu já tinha registrado aqui no meu blog nas minhas recomendações negativas a Estrada que liga Juazeiro a Sento Sé.

Como se não bastasse, precisei usar hoje essa estrada... digo, essa via de acesso até o Pirí. Pois bem, até Sobradinho, a estrada realmente existe. Mas depois disso, acho que nem preciso dizer.

5 km depois de Sobradinho, me deparei com uma cena incrível: esse cidadão da foto foi desviar de um buraco, a moto quebrou a jante em outro buraco e ele caiu perto de um terceiro buraco. Sensacional! A polícia chegou logo, parabéns aos homens da Polícia Militar de Sobradinho e aos funcionários da Secretaria de Saúde que com uma forcinha extra conseguiram uma ambulância rápido no local e retiraram o homem dos 1001 buracos!

Trata-se da Rodovia BA – 210. Ah, detalhe: a estrada estava sendo recuperada a passos lentos, mas alguém resolveu levar o maquinário para o município de Casa Nova-BA! “Vixe”, eu não sou jornalista nem comunicador, mas estou começando a gostar de soltar o verbo nesse povo! Essa estrada - BA 210, diminuiu a quantidade de buracos... onde haviam quatro, agora é só um!

Com a palavra: Prefeito de Sento Sé – Sr. Juvenilson Passos; Governador da Bahia – Sr. Jacques Wagner e o nosso ilustríssimo Presidente da República Sr. Luis Inácio Lula da Silva. Tem mais alguem?

Agora alguém me responde: onde existe um lugar aqui por perto onde se venda aviões ou helicópteros? Ai Ai, quem estava certo era o Padre Marcos (Pároco de Sento Sé) que usava um avião para fazer suas viagens entre Juazeiro e Sento Sé!

22 de março de 2008

10.000 A.C.


O filme narra a história de um caçador de mamutes e sua tribo, os Yagahl, que viveram há 10 mil anos antes de Cristo (10.000 a.c.). A amada desse caçador é sequestrada por uma tribo mais poderosa vinda de terras longínqüas e ele parte com alguns amigos numa missão para resgatá-la.


A história em si é só isso mesmo. O filme é do mesmo criador "Independence Day" e "O Dia Depois de Amanhã". Acho que ele se empolgou:


1) É possível alguém cruzar mais da metade do continente africano assim, à pé?

2) As tribos africanas, super-diferentes culturalmente, se uniriam em uma causa em comum dessa forma?

3) Os egípcios já estavam construindo pirâmides há 10 mil anos antes de Cristo?

4) E quem, raios, eram os Yagahl? Remanescentes da Era Glacial vivendo no Kilimanjaro?


Acho que já falei muito, deu pra aguçar sua curiosidade? Faça como eu compre um dvd piratão ou vá ao cinema mais próximo e confira, e depois que assistir, não vai sair falando por aí o final do filme hein?!


NO FINAL do filme, o personagem principal mata o Faraó jogando uma lança de uma distancia que nunca vi tamanha pontaria e força (tipo 300 de Esparta). Daí o velho cai rolando pela escadaria da piramide aí o personagem principal grita: "HE IS NOT GOD!" (Sim! essa frase deixa a galera muy loca!) ai começa aquela gritaria, aquela putaria toda. No final tudo termina bem. E outra! ELE NÃO ENFRENTA O TIGRE DENTES-DE-SABRE, ou seja, decepção!

LAN HOUSES: Mercado estranho...


“A Junta Comercial do Estado da Bahia contabiliza mais de mil lan-houses no estado, mas desconfia de que possam existir mais - como as bibocas com um computador e uma máquina de xerox. Há quinze anos, elas não existiam. São lugares como estes que estão democratizando o acesso à internet no Brasil. – (Nov/2007)”


Mas e agora, o que será das pessoas que realmente investiram no mercado de Lan House e se deparam com verdadeiras bibocas disputando preço?

Para quem não sabe, fui dono de uma Lan House durante um ano e passou por uns bons momentos, mas, diante da concorrência louca existente aqui em Juazeiro, não tive como continuar e fechei as portas exatamente um ano depois de montar.

O que acontece é que as pessoas estão enlouquecendo (rsrsr). É custo fixo de aluguel de ponto + internet + energia elétrica + manutenção dos micros + conservação do local e a depender do caso, o financiamento das máquinas. Para uma Lan House bem estruturada de 8 computadores + ventiladores + bebedouros + impressoras e serviços adicionais, o investimento inicial chega na casa dos 15 mil reais. A concorrência é direta com quem conseguiu entre parentes algumas maquinas sucateadas e colocou uma internet de 300k (quando não é discada) - a minha era de 1mb, o máximo permitido por aqui. Aí amigo, realmente não dá.

Sabe-se que o grande aumento do numero de pessoas acessando a internet no Brasil se dá a partir das Lan House da vida. De fato é um ótimo mercado! Entretanto não recomendo a nenhum amigo entrar no ramo com a esperança de preços acima de R$ 1,50 – isso se você estiver disposto a colocar ar condicionado e telas de LCD na sua lan e disputar cada R$ 0,50 tratando bem a clientes e fazendo loucuras administrativas para atrair pessoas. E pode esperar perder seu suado cliente para a lan house vizinha – isso mesmo, vizinha! – por causa de preço, mesmo o cliente sabendo que irá sentar em bancos de mesa de jantar da vovó do dono, usar um micro sucateado e lento sem direito a solicitar ir ao banheiro ou uma gravação de um simples CD – às vezes até tomando choque no monitor não aterrado – rsrsrs!!!

Outro dia desses, antes de fechar a Lan House, cheguei e um companheiro me deu a seguinte novidade mercadológica do ramo de Lan House: “Fulano de tal colocou a hora de lan house por R$ 0,75.” Recebi a noticia, bebi um copo d’água, sentei na minha confortável cadeira de plástico e pedi: Meu Deus, parem o mundo que eu quero descer!

21 de março de 2008

Apple lança "o notebook mais fino do mundo"!


Semana passada a Aplle lançou o Notebook mais fino já visto no Mundo!!

Aos viciados em tecnologia, aí vai matéria publicada na Folha.

Abraços!

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da Folha Online


A Apple revelou nesta terça-feira, em sua feira MacWorld, o que diz ser "o notebook mais fino do mundo". Trata-se do MacBook Air. O produto foi apresentado pelo dono da empresa, Steve Jobs, que fez questão de tirá-lo de dentro de um envelope ofício para reforçar suas proporções.



Como já havia vazado na mídia, Jobs também anunciou um serviço de aluguel para filmes pelo iTunes e turbinou produtos da Apple que já estão no mercado, incluindo novos serviços para iPhone, iPod Touch e a Apple TV.


Ele também mostrou um HD wireless (sem fio) que guarda até 1 Terabyte: o Time Capsule. O novo aparelho para backup custa, em seu modelo mais barato, US$ 299 e tem capacidade de 500 Gbytes. O de 1 Terabyte sai por US$ 499.

O novo notebook vem com processador Core 2 Duo (1.6GHz ou 1.8GHz, no modelo mais caro), HD de 80 GBytes e 2 GBytes de memória RAM. Sua bateria tem média de 5 horas de vida. O preço para a configuração mais simples é de US$ 1.799. A mais cara sai por US$ 3.098.
"Como vocês sabem, a Apple faz os melhores notebooks do planeta. O Macbook e o Macbook Pro. Hoje, vamos anunciar um terceiro notebook. Ele se chama MacBook Air. O que é o MacBook Air? Numa frase: é o notebook mais fino do mundo", disse Jobs.

O aparelho pesa 1,36 quilo e tem 0,76 polegadas (1,9 cm) de espessura na parte mais grossa e 0,16 polegadas (0,4 cm) na parte mais fina. A tela é de 13,3 polegadas e possui sistema de iluminação em LED (diodos de emissão de luz). O MacBook Air conta ainda com uma câmera embutida iSight. A Apple não incluiu drives de CD ou DVD no produto, apostando na transmissão de dados sem fio.

Sugestão para um Modelo de “PROFISSIONAL GLOBALIZADO”


Cabe ao profissional entender que nunca na história, o mundo mudou tanto, em tão pouco tempo. Conceitos, costumes, visões, equipamentos, formas de fazer negócios ou de consumir, produtos e serviços sofreram impacto. A inclusão das relações humanas – no contexto da estratégia das empresas em complemento ao empreendedorismo e tecnologia – auxilia no desafio de competitividade. É a ampliação do conceito de recursos humanos envolvendo todas as pessoas ao redor de uma empresa, produto ou serviço. Clientes, fornecedores, parceiros, funcionários e colaboradores.

Uma vez entendido essa preocupação, é preciso estar atento também aos seguintes fatores:


1. Capacidade de planejamento, persuasão e habilidade ao “vender suas idéias” dentro e fora da organização, auto-motivação e busca da diferenciação;
2. Pró-atividade, persistência, capacidade de inovar, agilidade na tomada de decisão, iniciativa e assumir riscos;
Com essa concepção de profissional preparado para entender o mercado de trabalho e o mercado consumidor que se forma com a presença da globalização, cabe ao homem se transformar numa potência intelectual e vender seu peixe para as organizações.


Vale ressaltar a necessidade de se trabalhar em equipe. Normalmente, existe uma tendência muito forte nas pessoas, que é a junção ou formação de grupos por conta de interesses pessoais e individuais em comum. São os chamados grupos informais. Entretanto, chama-se a atenção para a necessidade das pessoas entenderem a importância da formação de equipes por interesses objetivos que ao serem atingidos, podem ser revertidos a resultados socioeconômico.

Outra necessidade para os profissionais globalizados é estar atento aos conselhos e defesas do Empreendedorismo.


Empreendedor é o termo utilizado para qualificar, ou especificar, principalmente, aquele indivíduo que detém uma forma especial, inovadora, de se dedicar às atividades de organização, administração, execução; principalmente na geração de riquezas, na transformação de conhecimentos e bens em novos produtos – mercadorias ou serviços; gerando um novo método com o seu próprio conhecimento. É o profissional inovador que modifica, com sua forma de agir, qualquer área do conhecimento humano. Também é utilizado – no cenário econômico - para designar o fundador de uma empresa ou entidade, aquele que construiu tudo a duras custas, criando o que ainda não existia.

20 de março de 2008

Professores e alunos da FASJ participam do lançamento Desafio Sebrae/2008


Da redação do Núcleo de Comunicação da FASJ *

Os professores Ivonete Almeida, Carmiária Gomes, Hesler Caffé e os alunos de Publicidade e Propaganda, Victor Gabriel, Thamis Firmino, Filipe Durando, Euber Medrado e os de Administração, Elba Borges, Erlande Souza e José Luis Sena representaram a FASJ no encontro para apresentação do projeto Desafio SEBRAE/2008 que aconteceu esta semana, em Salvador.
O evento oficializou a abertura do projeto que tem como proposta envolver universitários de todas as áreas para formarem equipes e gerenciar, virtualmente, uma indústria de um segmento específico. O jogo que simula a concorrência entre empresas num mercado virtual tem sido aprovado pelos professores universitários.
Este ano, o desafio será uma indústria de calçados femininos e o tema da campanha é ‘Para uns obstáculo, para você trampolim - com conhecimento o universitário vira empreendedor’.
No final do desafio, as 3 primeiras equipes recebem prêmios, que inclui viagem para o exterior. Nesta edição do projeto será homenageado o professor amigo mais indicado pelos alunos e a faculdade com maior número de inscritos.
Para a professora e coordenadora do curso de Publicidade e Propaganda da FASJ, Ivonete Almeida, o evento retratou mudanças e transformações sociais que afetam sobremaneira a gestão empresarial e tudo isso sendo apresentado de forma envolvente. “Mesmo que alguns desses elementos sejam do conhecimento de todos que estavam presentes no evento, a forma dinâmica que foi apresentada estimula o aluno a participar do jogo e aprender a superar as barreiras da vida profissional”, explica Almeida.
O evento finalizou com a palestra do conferencista Carlos Hilsdorf: ‘Atitudes vencedoras – a ciência e a arte de empreender”. Usando recursos ilusionistas, o economista transmitiu a platéia os princípios do empreendedorismo de uma forma divertida e dinâmica.
As inscrições para o Desafio Sebrae/2008 vão até o dia 30 de abril e pode ser feita pelo site www.desafio.sebrae.com.br

* Na próxima edição, aguarde os depoimentos dos alunos participantes.

Profissional do Terceiro Milênio: Especialista ou Generalista???

Como foi pregado e defendido por Elton Mayo, o conjunto de fatores que formam o “homem produtivo” não se restringe apenas à sua capacidade de ser ordenado. Trata-se de uma série de fatores informais e sociais que o impulsionam para a produtividade total. Posteriormente, Herbert Simon defendeu o que chamava de Teoria Comportamental, onde já se iniciava a defesa de que o homem era motivado por alguns fatores – defesa essa evidenciada por Frederick Maslow (pirâmide e etapas motivacionais) e por Clayton Alderfer (teoria de existência, relacionamento e crescimento). Ambos evidenciam que o homem possui diferentes estágios que o leva à motivação.

Diante disso, o homem passou a ser o principal responsável pelo caminho de desenvolvimento social, familiar e funcional.

Essa responsabilidade fez com que as pessoas sejam a mola mestra de qualquer organização. Uma instituição é composta por pessoas unidas com o mesmo intuito com uma direção que é formada pela chamada alta administração – que tem o papel de guiar essas pessoas ao objetivo funcional e formal.Com a existência real da competitividade mercadológica, adentra-se a essa realidade o homem. Isso se dá por que cada vez mais as empresas dependem de pessoas com um ótimo poder de concentração e realização de tarefas específicas mas que ao mesmo tempo saibam um pouco sobre as demais áreas a fim de atender a um chamado ou oferecer às organizações a possibilidade de aproveitamento inteligente da mão de obra disponível. Trata-se de uma via de dois lados ao mesmo destino: um onde o profissional é destacado pela sua especialidade e outra pela possibilidade de tender outras áreas – aumentando assim a sua importância na organização. A proposta é: as organizações precisam ter em seus quadros funcionais, profissionais polivalentes, ou multiprofissionais - sempre entendendo a necessidade de se especializarem em alguma área.