25 de fevereiro de 2012

AVALIAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO ORGANIZACIONAL

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Boa Sorte.

25 de janeiro de 2009

ATRAVESSANDO OS SETE MARES DA ADMINISTRAÇÃO


Planejamento


Muitas pessoas me perguntam qual o real sentido do planejamento. Alguns chamam de estratégico, outros chamam de operacional, outros chamam de tático, outros chamam de plano de ação, e por aí vai. Na verdade todos são planejamentos. É a arte de se antecipar em relação aos fatos. Ora, se é uma antecipação, devemos considerar as três esferas de tempo nessa relação: Passado, Presente e Futuro. E é bem simples: com base no passado, temos o presente e com base no presente temos o nosso futuro. Não adianta simplesmente observar o passado para prever o futuro. O buraco é mais embaixo. É fato consumado a necessidade de mobilizar o presente. Essas são as duas grandes preocupações do planejamento. No mais, adquirir fontes seguras de informações para nortear e balizar a organização. Onde vamos achar essas informações? Dentro da própria empresa. São dados e informações dadas pelo nosso próprio pessoal. Se você não tem capacidade de compreender e escutar esse povo, chame alguém que saiba!


Comunicação Interna


Não existe uma ordem lógica para que as coisas aconteçam nas organizações, mas existe uma coerência que nos chama atenção pela minimização das possibilidades de erro. Comunicar o planejamento logo após sua criação é uma ação que vem dando certo nas organizações que apresentaram sucesso nos últimos anos. A arte de comunicar, nada mais é que fazer com que o outro compreenda uma determinada mensagem. A disseminação das informações do Planejamento deverá (ou ao menos deveria) ser de conhecimento global (considere o ambiente da empresa). Se já é difícil trabalhar com informações, imagine sem elas! A classe operacional (aqueles que colocam a mão na massa) também precisa de informações estratégicas. Mas é claro que para isso precisamos compreender o sentido da palavra Comunicação. Para o tal, temos três figuras que são a chave desse processo: Emissor, Mensagem e Receptor. A mensagem deve ser elaborada para o receptor e não ao gosto do emissor. Os canais de comunicação e os meios também devem ser pensados para o receptor. Não adianta colar na parede um memorando numa empresa onde tenham analfabetos, ou ainda, mandar um e-mail para todos os funcionários se somente 40% da empresa têm acesso a recursos tecnológicos compatíveis. Agora se você não sabe falar com seu povo, chame alguém que saiba!


Operacionalização


Essa parte é a mais complicada de todas: como fazer suas idéias virarem dinheiro. É a parte da administração que mais demandam tempo, esforço, paciência e nervos de aço para a equipe empresarial. É a parte onde o marketing funciona a todo vapor de mãos dadas com as engenharias, com os jurídicos da vida, com os contadores, sindicatos, fiscais, secretarias, governos, concorrentes... e clientes (esse último é o principal da cadeia). Ora, se existe uma figura que seja mais importante que o presidente do grupo é o cliente. O cliente é capaz de deixar o dinheiro dele por uma idéia da instituição. Absolutamente tudo deve ser pensado em prol do cliente. Nessa hora, diferente do que se imagina, é onde a humildade deve prevalecer e os valores humanos devem ser evidenciados. Diferente do que se pensa e do que se pratica, a operacionalização é uma questão humana nas organizações. Transforme o desejo do seu cliente em alguma coisa, um produto ou um serviço. Mas não escute somente o coração, escute o cliente também, convide ele para conhecer o processo. Mão na massa minha gente!

Verificação


Essa parte muita gente considera chata. É hora de entrar em ação as figuras mais odiadas nas empresas: são os fiscais, auditores, inspetores e etc. Eles têm o papel de observar se tudo que foi planejado, acordado ou decidido está sendo praticado. A finalidade dessas figuras nas organizações é tão importante quanto às outras figuras – alias, não existe mais ou menos importante nas organizações: trata-se de um sistema, de um conjunto onde sozinho não se consegue nada. A verificação tem atuação modeladora, balizadora, muitas vezes evitando alguma situação desconfortável na empresa. Antigamente tinha como resultado do seu trabalho a punição. Hoje em dia, a função de orientação e de adequação tem sido mais constante no trabalho dos “verificadores”.


Comportamentalismo


Atualmente, tem sido tão discutido nas organizações a questão do comportamento humano. BIG modelos são distribuídos diariamente pela internet e por pessoas sem compromisso com o real sentido de comportamento. São coisas do tipo: Na empresa, seja gentil, amigo, dê bom dia, dê boa tarde, tome banho... Na verdade, na empresa ou em outro lugar, devemos ser nós mesmos. Cada vez mais as organizações querem um EU diferente dos outros EU’s existentes lá dentro. Produzir não é uma questão de moda. Não é mais preciso moldar seu comportamento para atender exclusivamente as organizações. O que se espera hoje em dia são pessoas mais conscientes, mais completas consigo mesmo. Que tenham sonhos, desejos, que estejam dispostas a trabalhar bastante para conseguir o que querem. Recado para desempregados, empregados e empregadores: cada vez mais a competitividade tem sido evidenciada a partir de soluções oriundas de pessoas. Idéias que antigamente eram engavetadas estão sendo valorizadas! As pessoas são o diferencial estratégico de qualquer organização. Por isso, os administradores estão procurando estudar psicologia, psicanálise, aprofundar os estudos de sociologia, filosofia, antropologia, enfim.


Relacionamento


Se o segredo das organizações são as pessoas e o conjunto da forma de pensar existente nelas, então o relacionamento é o mecanismo organizacional onde as coisas acontecem. Numa lógica não tão simples, mas também não tão complicada, é possível identificar que, diante da constatação que as empresas são as pessoas, então o relacionamento entre elas é algo que deve ser evidenciado e valorizado nas organizações. É um estágio além da idéia que a comunicação é o segredo do sucesso. Na verdade, a mistura entre pessoas e comunicação, é o próprio relacionamento e esse sim, vem nos dando subsídios para acreditar cada vez mais que as organizações não são físicas, e sim idéias estrategicamente alinhadas à missão e visão.


Consultoria


Nessa fase da administração, é onde as cabeças se confundem. Chamamos de Consultores, figuras calibradas na administração que são capazes de identificar situações e propor melhorias para aquela determinada realidade. Existem os consultores setoriais internos, que são pessoas que entendem do mecanismo interno, das tarefas de um determinado setor. Geralmente são pessoas que possuem algum tempo de empresa e já passaram por diversas funções e domina diversas tarefas dentro da organização. Se um dia, uma pessoa deseja se tornar consultor, ela deve entender de prática e de teoria e a fórmula mágica pra conseguir isso é bem simples: trabalhe, estude e confronte essas realidades. A recomendação dos praticantes da Administração é que todo mundo tenha um pouco de consultor dentro de si. Isso deve ser feito para que as pessoas tenham importância na dinâmica operacional da organização. Sendo consultor interno, sua importância na organização aumenta, fazendo com que você possa acumular funções, tarefas, salários e até status. O fato de se acumular tarefas, não significa que você vai trabalhar que nem um condenado (uma vez que você é operacional em uma área e consultor em outra). Ser consultor interno significa multiplicar informações e tecnologia. Vale a pena!

11 de agosto de 2008

ENTENDENDO A QVT - Qualidade de Vida no Trabalho


Entende-se que atualmente a necessidade de implementação de programas de qualidade de vida no trabalho é fundamental para o bom andamento das atividades empresariais. A promoção da saúde é feita através da criação de ambientes favoráveis para a manutenção do bem estar de vida dos colaboradores. É não é somente a classe proletária que demandam essas vertentes da gestão de recursos humanos: as pessoas alocadas em posições de gerenciamento e de destaque na empresa também sofre com os males das más condições de trabalho nas organizações.

Muito se pensa sobre a inclusão das relações humanas no contexto da estratégia das empresas em complemento ao empreendedorismo e tecnologia, auxiliam no desafio de competitividade. É a ampliação do conceito de recursos humanos envolvendo todas as pessoas ao redor de uma empresa, produto ou serviço. Clientes, fornecedores, parceiros, funcionários e colaboradores
A distância existente entre a vida pessoal e a vida profissional causa fatores considerados nocivos para os profissionais de qualquer organização.

O que se espera com a criação desses tipos de programa é a diminuição dos males causados pelo distanciamento entre a tranqüilidade de viver e as obrigações funcionais estabelecidas nas relações de trabalho.

Sugestões para ações a curto prazo:
- Abrir espaço para sugestões de melhoria de condições de trabalho;
- Estimular a prática da boa alimentação e de se fazer exercícios físicos regularmente;
- Estabelecer comissões de assistencialismo ao comportamento do trabalhador;
- Preservar a integridade física e moral dos empregados através de sistemáticas de relações pessoais;
- Observar ainda mais o ambiente de trabalho em relação à postura, conduta, movimentos, tempos e esforços;
- Melhoria das condições de reconhecimento de ações realizadas estabelecendo uma relação de repreensão de forma construtiva e humana;

Sugestões para ações a médio prazo:
- Estimular a Pró-atividade, Persistência, Capacidade de inovar, Agilidade na tomada de decisão, Iniciativa, Avaliação e o comprometimento com a empresa;
- Criar opções para o alívio do stress através de acompanhamento profissional;
- Estímulo a programas de viagens ou retiros durante as férias dos empregados;
- Estimular a qualificação constante dos empregados e criar e fazer participar de programas e mini-cursos que melhorem a qualificação profissional;
- Buscar parcerias com órgãos governamentais com intuito de redução de carga tributária para investimento nas questões sociais, distribuição de lucros e preservação de ambientes;

Sugestões para ações a longo prazo:
- Programas de estímulo a preservação do ambiente de trabalho;
- Programas de estímulo a preservação do meio ambiente;
- Manutenção das questões sociais e ações de cidadania;

Tais ações sugeridas devem ser compartilhadas com os colaboradores da organização com o intuito de identificar qual mecanismo de ação se adéqua à realidade da empresa. Às vezes a contratação de profissionais, às vezes um bate papo com os funcionários da empresa, a presença de um palestrante ou de um fisioterapeuta, pode facilitar o processo de aceitação do trabalho como uma ferramenta essencial para a sobrevivência no mundo capitalista ao qual estamos envolvidos. Tratar um profissional como verdadeiro parceiro é um grande desafio para as organizações atuais. Estabelecer relações de ganha-ganha nas negociações e relações interpessoais contribuem para que as relações sobre as relações de emprego influenciem positivamente para a eficácia e eficiência, transformando o trabalho dos funcionários nas organizações numa produção funcional com estrema efetividade.

27 de julho de 2008

IMPORTÂNCIA DA APRENDIZAGEM NO PROCESSO DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

Depois de muito tempo sem postar, volto a escrever falando sobre Aprendizagem e sua importância no processo de Qualificação Profissional.

Discutir a qualificação profissional nos tempos atuais se tornou papel fundamental nas organizações e nas instituições de treinamento de pessoas ou ainda, profissionais – ora representado na mesma figura.

A qualificação deve incentivar ao funcionário a se auto-desenvolver, a buscar o seu próprio meio de reciclagem. O profissional de treinamento por sua vez, deverá conscientizar os funcionários da importância da busca constante da aprendizagem contínua.

Diante do exposto, é preciso entender os aspectos primordiais da relação existente na qualificação. Para que haja qualificação, é preciso que haja aprendizado. Sim, pois a condição para a qualificação é a alteração no quadro existente de conhecimento e de aceitação de determinadas realidades.

A aprendizagem é o processo pelo qual o indivíduo passa a perceber novas percepções em relação a novas ou antigas experiências. É a mudança de comportamento obtido através de novas reações oriundos de fatores emocionais, neurológicos, realidades externas ou simplesmente novas formas de pensar.

O que define os parâmetros que direcionarão os caminhos da aprendizagem são os filtros. Eles servem para bloquear a possibilidade de novas aprendizagem ou novas percepções. É um fator emocional. Em sumo, o ambiente está sempre criando condições para o aprendizado. Cabe aos filtros “autorizar” a nova percepção e a transformação do indivíduo (seja mínima ou considerável essa transformação). Logo, para toda ação de transformação e aprendizagem, é necessário que os filtros sejam eliminados ou ainda administrados para a finalidade da transformação.

Segundo Flávio Souza – Coach, Consultor e Palestrante, “suas escolhas do passado o colocaram nos lugares e nas situações que se encontra hoje. Suas escolhas de hoje determinam os lugares e situações em que estará no futuro. Crie um futuro feliz e digno para você.” Isso significa dizer que, quando mais livre dos filtros, mais possibilidade existe para um indivíduo assimilar a adequação à mudança e naturalmente “se transformar”.

Tudo isso é analisado por pessoas envolvidas em treinamentos, capacitações, educação, acadêmicos, etc., a fim de possibilitar a diminuição e quebra dos filtros. Uma vez quebrado os filtros, facilitado estará o processo de ensino-aprendizado.

Logo, para que seja proveitoso os grandes treinamentos empresariais, os cursos de graduação e pós graduação, os mini-treinamentos organizacionais, reuniões estratégicas ou ainda informais, é necessário entender o processo de aprendizagem a partir da necessidade da mudança e adequação à realidades, não esquecendo da “quebra” dos filtros existentes em nossas vidas.

A “porta” deve estar aberta para a aprendizagem antes da ocorrência da verdadeira aprendizagem. E esta “porta” é essencialmente emocional. (Eric Jensen)

25 de maio de 2008

TREINAMENTO: A ARTE DE DESENVOLVER


Não há possibilidade de nos desenvolvermos economicamente e, consequentemente, elevarmos o nosso nível social, sem aumentarmos as nossas habilidades, sejam elas intelectuais ou técnicas. Logo, aumentar a capacitação e as habilidades das pessoas é função primordial do treinamento.Treinar é "o ato intencional de fornecer os meios para proporcionar a aprendizagem" (CHIAVENATO, 1994, p. 126), é educar, ensinar, é mudar o comportamento, é fazer com que as pessoas adquiram novos conhecimentos, novas habilidades, é ensina-las a mudar de atitudes. Treinar no sentido mais profundo é ensinar a pensar, a criar e a aprender a aprender.

O treinamento deve incentivar ao funcionário a se auto-desenvolver, a buscar o seu próprio meio de reciclagem. O profissional de treinamento por sua vez, deverá conscientizar os funcionários da importância do auto-desenvolvimento e da busca constante do aprendizado contínuo.

A missão do treinamento pode ser descrita como uma atividade que visa: ambientar os novos funcionários; fornecer aos mesmos novos conhecimentos; desenvolver comportamentos necessários para o bom andamento do trabalho e, atualmente vem tendo a sua maior missão que é de conscientizar os funcionários da importância de auto-desenvolver-se e de buscar o aperfeiçoamento contínuo.

Ao se treinar um empregado, este pode se sentir prestigiado perante sua empresa, pois desta forma ela demonstra sua preocupação em capacitar bem seus profissionais, dando-lhe a oportunidade de crescimento pessoal e profissional.
Como já ressaltamos, o treinamento é uma responsabilidade gerencial, onde a área de treinamento servirá para dar apoio ao gerente, fornecendo recursos, programas, material didático, e assessorar o gerente na elaboração dos programas de treinamento. O gerente deve se preocupar com a capacitação de sua equipe cuidando para que ela receba treinamento adequado continuamente.