Cada dia que passa me apaixono mais pela administração de empresas. Gosto de estudar o comportamento do consumidor, suas opções de compras, suas necessidades mais ocultas. Sempre brinco com as pessoas em relação ao seus desejos de consumo, de como eles se comportam como consumeristas e seus incontroláveis sentimentos de não estarem completos.
Mas hoje, gostaria de transformar tudo isso em gestão, em controle, em direção. Ultimamente as discussões gerenciais são em torno do capital intelectual, do ser humano, dos recursos humanos (essa palavra “recurso” é forte, mas tudo bem), enfim, o gerenciamento das informações, das coisas inicialmente não palpáveis.
As organizações passaram por um processo de aprendizado a partir dos erros. Essa foi uma tarefa árdua, mas conquistada e aprendida. As empresas aprendem com seus erros a ponto de não cometê-los mais. Isso realmente é muito interessante, significa que uma organização consegue produzir conhecimento a partir de uma falha ou um deslize. Mas o grande diferencial atualmente está numa tendência chamada Inteligência Organizacional. Mas o que é essa tal inteligência organizacional? Trocando em miúdos, é aprender com os acertos e com as oportunidades, antes mesmo do erro.
Aprender com o erro é fácil. Depois de todo o processo acabado e não conquistado, basta reunir as peças chaves e identificar o que saiu ou não de errado, corrigir pontualmente e refazer o processo até que ele saia perfeito. Isso é de fato muito bacana, mas atualmente não é mais suficiente. Por conta da globalização e da competitividade (esse será um posicionamento eterno), as empresas não tem mais a chance de errar.
Agora aprender com os acertos é identificar melhorias para o que já vai bem. E isso sim é difícil. Como admitir que você precisa melhorar o que já vai bem? Isso se dá a partir de análises de oportunidades. A inteligência organizacional baseia-se no futuro, na próxima página da história de uma empresa, na capacidade de gerar conhecimento e tecnologia a partir do bom, do confiável, do certo.
Amigos, garanto que a grande maioria das empresas que aprenderam com erros, se tivessem aprendido com os acertos, gastariam menos com seus processos de aprendizados – pois não haveriam gastos com concertos. Essa é uma das maiores dificuldades encontradas no Gerenciamento pela Qualidade Total, onde o investimento deve ser sempre maior em Ações Preventivas que Ações Corretivas, o que nos remete a Planejamento Estratégico que vai nos remeter a Análise Swat, eu vai nos remeter ao PDCA, e por aí vai!
Dica quente: Um administrador não tem obrigação de saber de tudo, mas tem a obrigação de ter o telefone de quem saiba.
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