Depois de muito tempo sem postar, volto a escrever falando sobre Aprendizagem e sua importância no processo de Qualificação Profissional.
Discutir a qualificação profissional nos tempos atuais se tornou papel fundamental nas organizações e nas instituições de treinamento de pessoas ou ainda, profissionais – ora representado na mesma figura.
A qualificação deve incentivar ao funcionário a se auto-desenvolver, a buscar o seu próprio meio de reciclagem. O profissional de treinamento por sua vez, deverá conscientizar os funcionários da importância da busca constante da aprendizagem contínua.
Diante do exposto, é preciso entender os aspectos primordiais da relação existente na qualificação. Para que haja qualificação, é preciso que haja aprendizado. Sim, pois a condição para a qualificação é a alteração no quadro existente de conhecimento e de aceitação de determinadas realidades.
A aprendizagem é o processo pelo qual o indivíduo passa a perceber novas percepções em relação a novas ou antigas experiências. É a mudança de comportamento obtido através de novas reações oriundos de fatores emocionais, neurológicos, realidades externas ou simplesmente novas formas de pensar.
O que define os parâmetros que direcionarão os caminhos da aprendizagem são os filtros. Eles servem para bloquear a possibilidade de novas aprendizagem ou novas percepções. É um fator emocional. Em sumo, o ambiente está sempre criando condições para o aprendizado. Cabe aos filtros “autorizar” a nova percepção e a transformação do indivíduo (seja mínima ou considerável essa transformação). Logo, para toda ação de transformação e aprendizagem, é necessário que os filtros sejam eliminados ou ainda administrados para a finalidade da transformação.
Segundo Flávio Souza – Coach, Consultor e Palestrante, “suas escolhas do passado o colocaram nos lugares e nas situações que se encontra hoje. Suas escolhas de hoje determinam os lugares e situações em que estará no futuro. Crie um futuro feliz e digno para você.” Isso significa dizer que, quando mais livre dos filtros, mais possibilidade existe para um indivíduo assimilar a adequação à mudança e naturalmente “se transformar”.
Tudo isso é analisado por pessoas envolvidas em treinamentos, capacitações, educação, acadêmicos, etc., a fim de possibilitar a diminuição e quebra dos filtros. Uma vez quebrado os filtros, facilitado estará o processo de ensino-aprendizado.
Logo, para que seja proveitoso os grandes treinamentos empresariais, os cursos de graduação e pós graduação, os mini-treinamentos organizacionais, reuniões estratégicas ou ainda informais, é necessário entender o processo de aprendizagem a partir da necessidade da mudança e adequação à realidades, não esquecendo da “quebra” dos filtros existentes em nossas vidas.
A “porta” deve estar aberta para a aprendizagem antes da ocorrência da verdadeira aprendizagem. E esta “porta” é essencialmente emocional. (Eric Jensen)